Aos 12 anos de idade, tive meu primeiro contato com a música através de um violão que meu pai me deu.
A partir daí, não parei mais! Estudei guitarra na ULM (Universidade Livre de Música Tom Jobim) em São Paulo e tive o prazer de ser aluno do Mestre Olmir Stocker no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Cheguei a ter algumas bandas e até lecionar aulas para alguns alunos, mas acabou que a vida me levou para outros ares.
Atualmente, trabalho no ramo industrial. Tenho uma empresa de injeção de termoplásticos há 15 anos e uma ferramentaria de precisão, onde faço moldes de injeção de plástico.
Nossa fábrica fica situada em São Paulo, na região do Jabaquara. Possuímos uma planta de 800 metros quadrados, distribuídos em 3 setores: Injeção de termoplásticos, Estamparia de chapas e Ferramentaria.
Temos uma estrutura verticalizada completa, onde não dependemos de serviços terceirizados para realizarmos nosso trabalho.
Lembro bem quando eu era iniciante na música, ou até mesmo depois de já ter traçado uma boa caminhada no universo musical, como era complicado achar palhetas que eu gostasse de usar e que se encaixassem ao meu estilo de tocar.
Além disso, eram somente importadas, muito caras, e ainda são até hoje.
Então, desde que entrei no ramo de transformação do plástico, permaneci com essa ideia de fazer algumas palhetas.
Fui construindo os moldes aos poucos e com calma, desenvolvendo algo com design inovador, e sempre pensando em chegar num ponto “ideal”, mesmo sendo algo de gosto pessoal.
